quinta-feira, 8 de abril de 2010

Tarde do que nunca



Protelando, sim estive protelando escrever mais uma página, talvez por preguiça ou desleixo, ou mesmo temor de saber faze-lo.
Ainda meio temeroso, começo a dedilhar o teclado, e já deletei inúmeras vezes , comecei, tornei a começar, mas a idéia continua latente, o assunto esta cada vez mais fortificado, mais claro, mas interessante, então, não resta alternativa, vou passá-lo para o papel (papel?).Seja um assunto que possa magoar alguns, ou muito piegas para outros, mas é um assunto que me faz bem, tenho necessidade de abordá-lo, como uma desforra, uma vingança, um pôr a boca no trombone, então aí vai.
Como imaginam, todo artista iniciante, aprende apanhando, sendo explorado, humilhado, enganado, iludido e principalmente quando quer e precisa colocar sua obra em evidência ou pelo menos torna-la um pouquinho conhecida, deve e passa por situações no mínimo curiosas e delicadas. Frequenta “vernissages”, salões, reuniões, exposições, lançamentos, enfim, tudo o que possa torna-lo conhecido. Nesta maratona, até aprender a selecionar os locais convenientes e interessantes, passa por muitas situações, digamos, delicadas. Conhece pessoas que não valem a pena, muito pelo contrário devem ser evitadas a todo custo, por outro lado, conhece pessoasque realmente são um prêmio a sua convivência. Conheci recentemente uma pessoa, que me impressionou muitíssimo, por sua dedicação e esclarecimento, por sua cultura e simplicidade, e sobretudo por seu amor ás artes.Um autodidata, sem a empafia e egoísmo de alguns diplomados por seu conhecimento, e demonstrando na sua simplicidade, toda sua vontade férrea e sua intenção honesta.
Não pensava ainda existir tal pessoa, que declara sua amizade e a afiança com total sinceridade. A franqueza e coragem de tal declaração, é realmente desconcertante nos dias de hoje. Uma pessoa franca e despojada, sincera e altruísta, que realmente me surpreendeu e me deixou muito alegre e orgulhoso de te-lo conhecido.
Compartilhem minha alegria, em ver que nem tudo esta perdido, que a empáfia de um artista de renome, é dele somente, e que o interêsse finaceiro é consequência e não causa e que ás artes ainda resta esperança.
Mantenho em sigilo o nome deste meu amigo, não por ele não merecer o elogio, mas por medo do assédio dos novos amigos. Um muito de egoismo de minha parte, que diabo, sou comum.