sábado, 12 de dezembro de 2009

Nos Pagos

Agora sim, de volta para os pagos, minha terra e meus amigos de infância e juventude,
que graças a Deus, embora distante, soube mante-los, e conquistar novos . No torrão natal, sinto-me mais á vontade, mais solto, minhas ideias e inspirações mais ágeis e consistentes, empurram-me ao encontro dos pincéis e telas, tornando o dia e noite em um só frenético produzir, para não perder uma só ideia que seja, rascunhando e escrevendo o que possível for.
O artista, se é que posso me denominar assim, fica sob um estado criativo muito agitado e fértil, podendo ter muitas ideias e soluções ao mesmo tempo, e trata de registrar para nada lhe escapar. Quando resolvi partir para este modo de expressão, fiquei receoso, talvez não fosse compreendido, não fosse capaz de transmitir o que sentia, o que via, mas ora bolas, se a mim me satisfaz, por certo a alguém também satisfará, pois nada pode estar cem por cento errado, assim como nada pode estar cem por cento certo, como disse alguém famoso.
As obras nascentes deste burburinho de inspirações diversas, mas, nada conflitantes, uma vez que seguem sempre uma mesma linha; talvez até uma leitura meio social, meio saudosista, são e devem sempre ser olhadas sob o prisma do momento de concepção. Como se cada momento causasse uma inspiração diferente, com um pensamento e sentimento único, voltado para aquela obra.
Acredito que assim deveria ser analisada e observada cada obra, numa interação do observador com o artista na hora da criação, seus sentimentos e objetivos. Assim estão meus pensamentos no momento, tomara resultem em bons frutos....espero que haja alguma concordância alem da verbal.